Ellen narrando
Merda.
Merda! Merda! Que merda eu fiz?!
Eu saí do presídio com o coração na boca, o peito pressionado como se alguém tivesse cravado as mãos dentro de mim e apertasse com força.
Minhas pernas tremiam.
Minhas mãos suavam.
Minha boca ainda tinha o gosto dele.
Eu não conseguia nem piscar direito. Só enxergava flashes da cena. A sala abafada, o silêncio tenso, o olhar dele cravado em mim… e de repente, o mundo girou.
O beijo.
O beijo que não podia ter acontecido.
O beijo que eu deixei acontecer.
Misturei o profissional com o pessoal.
Misturei ética com t***o.
Deixei o controle escorrer pelos meus dedos como se eu nunca tivesse aprendido a ser psicóloga.
Que burra.
Que fraca.
Que vulnerável.
Saí quase correndo pelos corredores do presídio, com a certeza de que qualquer um que me ol……
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