Coringa narrando
Eu tava pilhado.
Andava de um lado pro outro dentro da cela, a mandíbula trincada, o peito subindo e descendo de tanta raiva.
Essa desgraçada sabia de tudo o tempo todo.
Criada no PPG.
Desde a primeira vez que ela me olhou, desde aquele primeiro dia naquela p***a de sessão, ela já sabia exatamente quem eu era.
E eu aqui, tentando entender como que ela sabia tanto sobre mim, tentando encaixar as peças, enquanto essa filha da p**a jogava o jogo na vantagem desde o começo.
Peguei o celular do buraco da parede e tentei chamar ela de novo.
Nada.
v***a.
Já tinha mandado mensagem antes.
Ela não respondeu.
— Tá achando que é quem, p***a? — rosnei, jogando o celular na cama com força.
Na próxima sessão, essa mulher vai ver só o que é bom pra ela.
Se ela quer brincar de desafiar o ……
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