Ellen narrando
Eu andava de um lado para o outro naquela sala abafada, com o ar-condicionado cuspindo um ar morno e a lâmpada piscando no canto. O relógio na parede parecia zombar da minha expectativa. O tempo passava, o barulho da tranca abrindo e fechando em outras portas era constante, e ele… não vinha.
Não apareceu.
Coringa realmente não apareceu na minha sala.
Respirei fundo, tentando me convencer de que não me importava. Mas claro que me importava. Eu tinha pedido para ele ser o primeiro da manhã, uma exceção que nunca acontecia, e mesmo assim ele ignorou. Depois de tudo, ele me ignorou.
Quando finalmente me preparei para chamar o próximo paciente, a porta se abriu rangendo. Um desípe, alto, suado e com os olhos fundos, enfiou a cara pela brecha.
— Ô, doutora… o diretor do pr……
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