Calíope avançava devagar pelo campus, apoiada nas muletas, com Eleni ao seu lado carregando sua mochila. Cada passo era um esforço, mas o que mais a incomodava não era a dor no pé, e sim os olhares fixos e os sussurros que pareciam segui-la por todos os cantos. Estudantes paravam para observá-la, cochichando entre si, e alguns até apontavam discretamente. Calíope sentiu o rosto queimar de vergonha e irritação.
— Eleni, por que todo mundo está me olhando e comentando? — Ela perguntou em voz baixa, tentando disfarçar o desconforto.
Eleni olhou para ela, hesitante, como se não soubesse bem como responder.
— Bem... — ela começou, mordendo o lábio. — É que Ângelo disse para todo mundo que vocês estão namorando. E, tipo, muita gente viu ele te carregando nos braços outro dia. E tipo, ele é uma celebridade aqui no campus, a mulhereada é louca por ele por ser meio badboy e do tipo de pega, mas não se apega. Agora todo mundo acha que vocês são um casal. E isso te torna da realeza desse lugar.
— Eleni, nós já somos da realeza do país, nossos avós são o Duque e a Duquesa de Wessex
— Isso não vale nada aqui, maninha, agora ser namorada de Angelo sim, faz toda a diferença, e tipo, ele está igual cachorro mijando no poste, ele diz que você é sua mulher e que ninguém pode chegar perto.
Calíope parou de repente, quase perdendo o equilíbrio. A raiva subiu como uma onda quente, percorrendo cada centímetro do seu corpo.
— Ele fez o quê? — ela perguntou, a voz tremendo de indignação. — Ele não tem o direito de dizer isso! Nós nem estamos juntos!
Eleni encolheu os ombros, claramente desconfortável com a situação.
— Eu só estou te contando o que ouvi, Calíope. Todo mundo está falando sobre isso. Se bem que Angelo diz que vai casar com você desde que ele tinha 15 anos, não vejo novidade.
Calíope respirou fundo, tentando se controlar. Ela não queria que Angelo dissesse ao mundo que eles estavam juntos, especialmente porque ela nem sabia o que sentia por ele. E se alguém da família dela descobrisse? O que ela diria ao pai? Alferes já havia deixado claro que não queria ela perto de Angelo, e agora isso... era um desastre.
— Vamos para a aula — ela disse finalmente, decidindo ignorar os olhares e os sussurros. — Depois eu lido com isso.
A aula foi uma tortura. Calíope m*l conseguia se concentrar, sentindo os olhares curiosos dos colegas e os cochichos que não paravam. Quando o sinal finalmente tocou, ela saiu da sala o mais rápido que as muletas permitiam, com Eleni seguindo atrás.
Mas, ao sair do prédio, ela viu Angelo esperando por ela, apoiado na parede com aquela postura confiante que tanto a irritava e, ao mesmo tempo, a atraía. Ele a viu e sorriu, como se nada estivesse errado.
— Pronta para ir? — ele perguntou, aproximando-se.
— Angelo, precisamos conversar — ela disse, a voz firme, mas baixa o suficiente para que apenas ele ouvisse.
Ele não respondeu. Em vez disso, sem aviso, ele a pegou no colo como se ela fosse um saco de batatas, segurando-a com facilidade. Calíope soltou um gritinho de surpresa, segurando as muletas com uma mão e tentando se equilibrar.
— Angelo! Me coloca no chão! — ela exigiu, os olhos arregalados de indignação.
— É mais rápido se eu te levar — ele respondeu, rindo, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— As pessoas estão olhando! O que vão pensar? — Ela protestou, sentindo o rosto queimar de vergonha.
Ele olhou para ela, o sorriso ainda nos lábios, e respondeu com uma calma que a deixou ainda mais furiosa:
— Que você é minha.
Calíope sentiu a raiva explodir dentro dela.
— Eu não sou sua, Angelo! — ela gritou, tentando se soltar, mas ele a segurava com firmeza.
— Bom, é melhor você parar de lutar contra o inevitável. Você quer ter dois ou três filhos?
— Meu Deus, conversar com você é como conversar com uma porta!
Ele não respondeu, apenas continuou caminhando em direção ao dormitório, ignorando os olhares curiosos e os sorrisos maliciosos dos estudantes ao redor. Calíope sabia que não adiantava lutar, então ela se resignou, mas prometeu a si mesma que essa conversa não terminaria assim.
Quando eles chegaram ao quarto de Calíope, Angelo finalmente a colocou no chão com cuidado. Ela se afastou dele imediatamente, os olhos brilhando de raiva.
— Angelo, isso não pode continuar — ela disse, a voz firme. — Nós não podemos ficar assim. Nós não podemos ficar juntos. Eu não sei o que você está pensando, mas—
Antes que ela pudesse terminar a frase, Angelo a interrompeu. Ele se aproximou dela, colocou uma mão em seu rosto e a beijou. O beijo foi quente, intenso e cheio de uma paixão que Calíope não conseguia negar. Ela tentou resistir, tentou se afastar, mas algo dentro dela a impedia de parar. Seus lábios responderam ao dele, e ela sentiu o mundo ao redor desaparecer.
Quando ele finalmente a soltou, ela estava sem fôlego, os olhos ainda fechados, tentando recuperar o controle.
— Calíope — ele sussurrou, a voz rouca. — Você é minha. Você sabe disso.
Ela abriu os olhos, olhando para ele com uma mistura de raiva e desejo.
— Eu não sou sua, Angelo — ela respondeu, mas a voz dela falhou, traindo suas verdadeiras emoções.
Ele não disse nada. Em vez disso, ele a beijou novamente, desta vez com ainda mais intensidade. Eles caíram na cama, os corpos entrelaçados, e Calíope sentiu que estava perdendo o controle. Ela sabia que deveria parar, que deveria acabar com aquilo, mas não conseguia. Ângelo a beijava como se ela fosse a única coisa que importava no mundo, e ela não conseguia resistir.
— Minha — ele murmurou contra seus lábios, a voz cheia de possessividade. — Você é toda minha.
Calíope fechou os olhos, sentindo-se dividida entre a razão e o desejo. Ela sabia que isso era perigoso, que Angelo era perigoso. Mas, naquele momento, ela não conseguia se importar. Ele continuou a beijando sua mão, deslizando por debaixo da blusa de Caliope e, em segundos, ele a deixou numa parte de cima e abria seus shorts. Enquanto sugava seus s***s, ele massageava seu c******s enquanto Caliope gemia de olhos fechados. E pela primeira vez, ela gozou pelas mãos de outra pessoa. Quando ele sentiu ela tremer, disse em seu ouvido:
— Eu posso te dar muito mais, é só você pedir, minha rainha. Volto de madrugada, dessa vez não feche as janelas nem finja estar dormindo.
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