eron
ela não tem noção de quanto mexe comigo com todo esse atrevimento e sua impetuosidade. fica ainda mais linda nessa sensual camisola de unicórnios. Tento manter minha mente limpa para não tocar nela do jeito que eu desejo.
quando ela percebe que está usando algo de dormir corre de volta para o quarto dela e eu volto para sala Os pais dela estão conversando animados, parecem gostar muito da ideia de morar no bairro da sede da matilha.
- vou dar alguns dias a vocês para resolver em suas vidas por aqui, mas a Melina precisa ir comigo hoje.
- para nós...- o pai de menina segura a mão da esposa- parece um sonho maluco. Nossa filhinha, a escolhida do nosso Alfa? Luna dele ponto de interrogação isso é surreal dada ao fato de que vocês não tinham a menor possibilidade de se conhecerem por morarmos longe.
- não importa o tempo que levaria nossos destinos foram cruzados antes mesmo de nascermos estávamos destinados a nos encontrar.
-mae? pai? - menina está usando um vestido lilás agora- vocês concordam com essa loucura do Alfa de me levar para a casa dele?
- nós precisamos nos conhecer melhor Melina, conversar, saber coisas sobre o outro.
- e não podemos fazer isso comigo ficando aqui na minha casa?- ela pergunta cruzando os braços.
- eu tenho muito trabalho na sede da matilha e ainda tem as rondas nos bairros vizinhos. Não terei tempo de vir até aqui.
-minha filha....- a mãe dela se levanta e vai até ela- não dificulte as coisas para o nosso Alfa. Vocês já estão juntos ligados por um algo bem mais forte. Seu pai e eu vamos para o bairro da sede da alcateia na próxima semana e você não estará sozinha.
- Mãe, não demore para ir. - Ela olha para mim- vou arrumar uma mala pequena com algumas coisas minhas.
- Se você precisar de mais alguma coisa posso comprar para você.
ela se vira e vai para o quarto, A mãe dela assegue me deixando sozinho na sala com o pai dela. Ele acaba me confessando algumas coisas sobre Melina, o que ela ama, o que ela odeia. e coisas que não gosto de ouvir
-alfa...-o pai dela sussurra para mim.
- não precisa me chamar assim, somos quase família agora. Me chame de Eron- ele sorri E abaixa a cabeça.
- eram, a infância da minha menina não foi fácil. Isso fez crescer um desejo muito grande nela de chegar a idade adulta e ir embora para a cidade vizinha.
- Pode me contar o que aconteceu com ela?- não tenho tempo para a resposta, menina chega na sala puxando uma pequena Mala Azul de rodinhas.
- vamos antes que eu desista e saia correndo daqui para longe.
- Melina, se comporte.- a mãe dela a repreende.
- está tudo bem A Senhora kinsley, gosto desse jeito dela e de qualquer jeito ela não conseguiria ir muito longe comigo aqui. vamos, Melina.
chegamos do lado de fora da casa observo o olhar dela para o meu carro e depois para casa consigo vê-la tentar fugir de mim e para que isso não aconteça logo coloco sua mala no porta-malas e a puxo para o lado do passageiro prendendo seu cinto e fechando a porta do meu carro.
entro no meu carro e aperta o botão para ligar. os olhos de Melina não deixam o seu lá enquanto o carro em movimento se afasta para outra fase de nossas vidas. o trajeto até minha casa foi feito em silêncio até que pegamos uma estrada de terra e ela olha para mim.
- fique calma eu moro virando ali na frente essa é apenas a entrada.
- então o grande chamativo Alfa gosta de ficar afastado de todos?- ela pergunta colocando um dedo no queixo.
- Gosto! Lido com um número grande de pessoas o dia todo, na minha casa gosto de silêncio e privacidade.
- Então por que me deixou vir para cá? sou um desastre constante e faço muito barulho.
- você pode, os outros não! Gosto do seu barulho, não me incomoda.
ela fica vermelha e vira o rosto para a janela, nesse momento estaciono e logo os olhos dela vão para casa de dois andares a nossa esquerda. saiu do carro e abre a porta para ela que logo sai olhando para cima.
- eu sei, é lindo. construir depois que virei Alfa, queria um lugar tranquilo em que apenas o som das águas fosse a melodia perfeita em uma noite chuvosa. um rio atrás da casa.
- você construiu essa casa? Suas habilidades me surpreendem.
- não fiz sozinho, mas sou responsável pela maior parte, vamos, Parece que vai chover.
pega a mala dela e logo entramos, mostro todo o andar de baixo para ela composta de uma cozinha, sala de entrada, sala de jantar e uma pequena biblioteca. o andar de cima tem dois quartos uma suíte e um banheiro no final do corredor.
- sua casa é bem organizada e bem confortável. Mas em qual dos quartos fica o meu temporário?
- no final do corredor fica o banheiro e a porta do lado direito será o seu quarto. Por favor não entre no quarto da frente para o seu, o único lugar que não permite a entrada de ninguém.
- tudo bem, não quero invadir sua privacidade, de qualquer jeito.- ela segura a alça da mala e antes de ir para o seu quarto me pergunta:- você precisa ir para a sede da matilha hoje?
- sim! Mas sei que não comeu nada, antes vamos tomar o café da manhã juntos.
ela entra no quarto e consigo ouvir ela trancando a porta. Sei que vai demorar para confiar em mim, mas não tem problema, será apenas uma questão de tempo.
desço e começo a preparar o café da manhã para dois, enquanto arruma a mesa lembranças de quando eu fazia isso para Leona me assombram até que óleo para o lado e vejo a imagem quase transparente dela olhando para mim e falando:
- vai mesmo colocar outra mulher na nossa casa?
aperta a xícara com tanta força que a mesma quebra ferindo a minha mão eu não notei que o sangue estava pingando até que Melina enrola um pano de prato na minha mão e me puxa para a pia.
- a xícara quebrou na sua mão um ponto de interrogação olha para esse corte, precisa de alguns pontos.
- não precisa se preocupar daqui a pouco estará fechado. um Alfa esqueceu?
- vou te ajudar a limpar essa bagunça, tome mais cuidado.
meu olhar Volta Para onde a imagem de Leona estava e ela continua ali, me olhando com decepção. me perdoa Leona. O destino fez uma terrível piada de nós.
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