capitolo 7

eron

depois do almoço sou obrigado a ser Cortez com Hannah levando-a para conhecer alguns bairro da nossa alcateia. Ela faz de tudo para passar mais tempo comigo dizendo querer conhecer mais pessoas e eu acabo em um bairro onde tem uma feira longa.

Mas não é isso que me chama atenção, mas sim um cheiro que me deixa fascinado, o cheiro da mulher de cabelos brancos. Olha a minha volta e não vejo a em lugar nenhum.

Hanna insiste em mim tocar e está me deixando bastante incomodado. Tira a mão dela do meu braço algumas vezes, mas ela sempre encontra uma oportunidade para colocá-la de volta em mim.

- olha, eram eu quero aquele vestido aquele- ela fala ao me abraçar.

- então compre- falou saindo de seu abraço- não há nada que impeça de comprar.

- você não comprara para mim?- ela pergunta parecendo ofendida.

- Porque eu deveria? Não somos Nem Amigos e mesmo que fôssemos não sou obrigado a presenteá-la só porque você quer.- volto a andar em meio às pessoas da Feira ao sentir o cheiro daquela mulher mais forte.

- está procurando por alguém, Eron?-hannah pergunta.

- está na hora de voltarmos para a sede da matilha. Ainda tenho trabalho me esperando por lá.

sigo para onde deixei meu carro e Hanna me segue feito uma sombra. chegando na sede da matilha a deixo com omar lúcios indo para minha sala e me trancando lá em seguida.

só consigo pensar na noite de hoje, se vou mesmo encontrar com aquela mulher... Preciso saber o nome dela, só sei o nome do Lobo dela,havy. Argos está louco por elas, nossos Lobos tiveram uma conexão, uma ligação é uma aceitação mais rápida.

me jogo no sofá que tem na minha sala e mesmo com as minhas pernas longas caindo para fora do sofá adormeço e sonho com ela. sonho que estou a perseguindo pela floresta, Estamos correndo e eu sempre alcanço jogando meu corpo sobre o dela. desperto com o meu tio batendo na porta da minha sala.

- Alfa, tem que ainda está aí.- ele fala em quanto bate.- você está bem? Não vai para casa agora?

- eu já estou indo embora, meu tio. precisa de algo?

-omar pelúcios planejam um jantar para você e para Hannah. disseram que você precisa comparecer para manter a cordialidade.

- isso está mesmo acontecendo ?-dou uma rissada- diga para eles irem no meu lugar, tem um compromisso inadiável. de um recado meu também... Eles não podem marcar nada em meu nome sem saber se eu concordo, se estou disposto e se tenho tempo para fazer.

pego minha jaqueta que está na minha cadeira e saio da sede da matilha. quem eles pensam que são para adiantar as coisas desse jeito? Não vou cair nessa armadilha deles.

vou para minha casa pego uma bermuda e uma blusa e coloca em uma pequena sacola e amarro no Meu tornozelo. Sigo para floresta e logo estou correndo com quatro patas no chão.

acelero cada vez mais, já que o desejo de ver aquela mulher aumenta a cada passo que dou na direção da casa em que nos conhecemos. já consigo ver a figura da casal longe, mas não sinto o cheiro dela o que é estranho.

avisei para ela me encontrar aqui, vou esperar. Talvez ela esteja apenas atrasada ou eu esteja adiantado. chegando na varanda da casa volto a minha forma humana e me visto verifico a porta e não está trancada.

entro sabendo que ela não está aqui, mesmo assim olho todos os cômodos da casa e me sento na sala e espero, ela precisa aparecer hoje aqui ou sou capaz de procurá-la em todos os bairros até encontrá-la.

se passaram duas horas e nada da mulher de cabelos brancos vírgula ao sair da casa e ir até a varanda tomar um ar ponto escuto um barulho na mata até vê-la saindo de trás de uma árvore arrumando em seu corpo um vestido azul vírgula azul feito o seus olhos.

- pensei que eu teria que revistar cada bairro dessa cidade atrás de você. Realmente pensou em não vir depois que eu disse que haveria aqui nessa noite?

- você não manda em mim, Alfa!- ela fala praticamente rosnando para mim, gosto disso.

- Não mesmo? Então porque está aqui?

- Quem era aquela mulher agarrada no seu braço na feira?- Ela perguntou se aproximando de mim como se quisesse me atacar a qualquer momento.

- está falando de Hannah?- acabo dando uma gargalhada.- Eu sabia que tinha sentido o seu cheiro. Porque não se aproximou e falou comigo?

estamos frente a frente e eu vejo quando duas garras aparecem em seus dedos na mão dela Tenta dar um tapa na minha cara, mas eu seguro a sua mão antes que ela acerte meu rosto e me arranhe.

- está com ciúmes, minha aluna?

- eu não sou sua aluna ponto de exclamação porque não vai atrás daquela mulher? Ela é mais bonita e parece ter dinheiro igual a você. Me deixa em paz, p****.- ela grita enquanto se aproxima seu rosto do meu. eu não resisto e a beijo puxando o seu corpo para colar no meu.

meus lábios saindo dos lábios dela seguindo por sua bochecha trilhando um caminho até seu pescoço pousando meus lábios na marca dos meus dentes que deixei ali. Passo minha língua, dou alguns beijos e sussurro no ouvido dela:

- você é minha aluna, já aquela mulher deseja ser. entre ela e você sempre será você, minha aluna.- sinto ela estremecer e relaxar no meu braço.- seu nome... Me Diz Seu Nome, minha aluna?

- me... Melina!- fala com um certo falhar em sua voz- Eu me chamo Melina. Não sou sua aluna, Alfa isso é impossível de se acreditar.

- não, não é, Melina. Somos destinados um do outro, quero que você venha morar comigo.- nesse momento ela se afasta me empurrando para longe.

- isso não vai acontecer. Eu não vou morar com você.

- sim você vai. Precisamos nos conhecer e intensificar nosso relacionamento. Quanto mais você negar, pior será. Você vai morar comigo.

- no seus sonhos pervertidos, Alfa. Eu jamais vou aceitar isso como eu disse minha vida é fora daqui e bem longe de preferência. Ninguém vai me fazer mudar de ideia, nem você.

- você não vai? veremos, Melina.

ela se afasta de mim e volta para a floresta, espera um poucos minutos apenas para seguir seu cheiro pela Floresta em minha forma de lobo e ele me leva até uma casa no bairro que eu estive nessa manhã. sigo até uma casa onde o cheiro dela fica mais forte e eu escuto a voz dela falar algo com sua mãe.

te encontrei, Melina.